Título da redação:

A Força da Infância

Proposta: A realidade do trabalho infantil no Brasil

Redação enviada em 07/08/2016

A Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII na Inglaterra, ofereceu ao mundo a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado. As fábricas não eram restritas à apenas um grupo da sociedade, com isso, era visível as péssimas condições de trabalho e remuneração aos empregados. Ora, a história comprova e admite a realidade persistente no contemporâneo: o trabalho infantil. Nessa perspectiva, a historicidade novamente se torna comprovadora do cenário atual. Em 1871, foi criada a Lei do Ventre Livre, a qual libertava todos os filhos de escravos nascidos a partir deste ano, porém estes continuavam exercendo trabalho escravo aos seus senhores, tal dilema perdura com quem está a margem da sociedade, pois a miséria é gritante no país. Logo, para degenerar este Estado que ainda robustece a escravidão, deve se reconstruir o alicerce do país. Agrega-se ao exposto, que o trabalho nessa faixa etária corrobora efetivamente para um país de iletrados. Outrossim, a quantia recebida como forma de pagamento, na maioria dos casos são as conhecidas popularmente e tão sonhadas pelas crianças, ou seja, as “pratinhas” que de certa forma acaba por desvalorizar o serviço dessas crianças, pois não são dignas para pagar o tratamento das doenças adquiridas no ambiente de trabalho. Ora, essa realidade é visível no meio, mas a justiça aferrolha os olhos para esse crime. Na esteira desse raciocínio, é oportuno apontar medidas profiláticas. A primeira recai sobre o fortalecimento do programa jovem aprendiz, pois este favorece a transição entre os estudos e o trabalho e ainda capacita o jovem para o mercado de trabalho, já a segunda deve ser atenuada as leis do ECA, para soar positividade. Ser criança é ter infância. Por fim, é visível que a problemática é preocupante, mas com o senso crítico da sociedade isso minimizará. O meio midiático deve divulgar campanhas que mostrem a importância de denunciar essa barbárie, por sua vez, as ONGs devem acolher estes pequenos para direciona-los aos esportes e as artes. Dessa forma, as crianças serão respeitadas.