A infância e adolescência são as fases mais importante para a formação do ser humano. Porém, muitos indivíduos passam por esse período de forma desgastante e inapropriada. Uma das causas disso é o trabalho infantil em situações desumanas, que pode gerar consequências físicas e emocionais para toda a vida. O trabalho enobrece o homem, como afirma o sociólogo Max Weber, todavia, há condições para que isso ocorra. Segundo o IBGE, em 2011, quase 4 milhões de crianças e jovens trabalhavam fora. Com isso, adolescentes são privados de fatores cruciais ao desenvolvimento do indivíduo, como a educação, o lazer e a liberdade. Ainda assim, muitas vezes, esses indivíduos não são remuneradas e têm a saúde física prejudicada devido aos árduos serviços exercidos. Por outro lado, a partir dos quatorze anos, com a devida regulamentação, é possível a conciliação entre trabalho e estudo. Dessa forma, o adolescente aprende, mais cedo, a administrar seu dinheiro, se habitua com o mercado e se prepara para a independência financeira em relação a família. Mas, para isso, é necessária uma carga horária menor, uma função apropriada à idade e supervisão dos responsáveis e do Estado. Então, para a correta integração juvenil no mercado de trabalho, é preciso um conjunto de ações. O Estado, por sua vez, deve instruir, principalmente a sociedade rural, com palestras sobre os deveres e direitos dos trabalhadores e reforçar os programas sociais para o primeiro emprego. Já os pais ou responsáveis devem acompanhar a situação do adolescente para garantir que ele não está sendo prejudicado. E, com a colaboração de todos, por meio de denúncias contra a exploração do trabalho, será possível garantir o bem-estar das crianças e adolescentes no país.