No Brasil, o contexto que se vive é de uma sociedade ainda em desenvolvimento. Na busca de melhores condições de vida para todos e de um futuro melhor para o país, crianças e adolescentes devem receber atenção especial, principalmente da família, visto que o abuso sobre estes acontece não raras vezes, fruto de fatores históricos. Visto isso e analisando o país no século XIX, com a economia em torno principalmente da agropecuária, de tal modo que as famílias dos pequenos produtores obtinham sua mão de obra dentro do próprio leito. Desse modo a inicialização no trabalho dos filhos acontecia desde muito cedo todavia essa prática era comum e benéfica pois, dentro da família as tradições e culturas eram mantidas. A educação de berço se consolidava e a criança se tornava homem dotado dos conhecimentos para exercer as profissões da época. A industrialização no Brasil, teve início no princípio do século XX e embora tarde trouxe benefícios. Porém, sem a estrutura necessária os problemas sociais apareceram e o abuso da mão de obra infantil é um deles. Com isso, aliado à falta de infraestrutura nas cidades, o êxodo rural e a imigração europeia devido às guerras, são fatores que influenciaram no aumento do trabalho infantil. As famílias ficaram expostas e desde então o que se vê noticiar é que crianças e adolescentes, muitas vezes trabalham em atividades penosas, sofrendo abusos, para levar sustento às suas famílias. Deixam de lado a escola e o lazer sacrificando seu futuro. Baseado nesses fatos a conclusão que se chega é que o problema esta na falta de estrutura das famílias pobres. Pois, apesar dos programas sociais de distribuição de renda como o bolsa família, do governo federal, essas dinastias ainda ficam aquém de muitos direitos sociais. Medidas, além das já adotadas, no sentido de controlar a natalidade, como distribuição de preservativos e anticoncepcionais, se mostram úteis para uma melhoria no planejamento familiar visto que este é arma de ouro no combate aos abusos cometidos aos menores.