O suicídio vem sendo um problema recorrente no século 21, principalmente no continente asiático, pois a Coreia do Sul e o Japão juntos lideram os rankings de suicídio juvenil no mundo. Sendo um problema tão grande na vida dos jovens do planeta inteiro, não demorou até que a quantidade de suicídios nessa idade no Brasil aumentasse também. De 2006 a 2016, a taxa de suicídio de brasileiros entre 15 e 29 anos aumentou em mais de 40%. Número que representa a grande pressão que os jovens vêm enfrentando no país, seja por causa das escolhas que devem ser feitas nessa idade (faculdade, profissão, entre outras), ou algo cujas consequências são frequentemente subestimadas: o bullying. Desde a chegada da internet e ascensão das redes sociais, houve um aumento no número de casos de cyberbullying (bullying virtual), onde a pessoa que o pratica aproveita da suposta anoniminidade que a internet traz para espalhar frases de ódio e desrespeito. Porém, o fato de que o tema é um dos maiores tabus da sociedade contribui muito para tal aumento no número de suicídios no país. Os jovens que sofrem com depressão não encontram um meio de se expressar, pois a comunidade olha para suas idades e diz que eles ainda não sabem o que é ter problemas. Isso acaba criando um ambiente onde a pessoa, com medo de ser julgada, procura por meios alternativos e silenciosos de colocar sua dor para fora, seja pela conhecida automutilação, ou retirando sua própria vida. Portanto, é necessário, antes de tudo, que o governo invista ainda mais em programas que buscam o combate ao bullying (tanto o comum quanto o virtual) no Brasil. Então, precisaremos acabar com o antigo conceito que temos de que falar sobre suicídio e depressão na adolescência é tabu, utilizando de diversos meios de comunicaçôes, como as próprias redes sociais, comerciais na TV e palestras sobre o assunto nas escolas públicas e particulares do país.