O suicídio é gerado em decorrência de transtornos psicológicos e/ou problemas sociais que leva o indivíduo a atentar contra a própria vida tornando-o um instrumento para o fim de seu sofrimento. Segundo a Organização da Nações Unidas (ONU), onze mil pessoas se suicidam no Brasil, com sua maior faixa etária entre os jovens por ser potencializado pela falta de inclusão de diferentes identidades e pelo motivo de ser, ainda, um tabu na sociedade. Na Idade Média, com a ascensão da fé cristã, foi regido que a vida é o maior bem que existe, por consequência, os suicidas eram vistos como hereges. Deste modo, até hoje há a culpabilização do suicida por cometer atrocidades contra sua vida criando, assim, um tabu social, no qual não é discutido sobre o assunto negligenciando, dessa forma, ajuda aos necessitados que, por conseguinte, causa uma epidemia silenciosa, na qual de acordo com a ONU 800 mil suicídios acontecem por ano no mundo, sendo que 85 mil é na região da América. Conforme o filósofo Émile Durkheim , o suicídio pode ser classificado como egoísta, causado quando o ser humano não se sente mais parte da sociedade. Fato qual vêm acontecendo demasiadamente com os adolescentes indígenas, que por não se sentir incluso na comunidade brasileira, se suicida a fim de acabar com os problemas de identidade e aceitação. Desta maneira, torna esse fenômeno um problema de saúde pública de uma sociedade anômica, por romper a força coercitiva que o fato social exercia sobre ele. Logo, diante desta problemática apresentada, o Ministério da Saúde deve promover palestras sobre o suicídio com especialistas da área no âmbito escolar, a fim de ajudar os jovens discutindo sobre o assunto tornando essa epidemia menos silenciosa. Ademais, o Ministério da Educação deve viabilizar verbas para a implementação de psicólogos nas escolas, com o intuito de amparar os estudantes que por problemas sociais e psicológicos se sentem sozinhos na sociedade minimizando, como resultado, os casos de suicídios de jovens no Brasil.