Opressão. Ausência de campanhas publicitárias que pratiquem uma maior abordagem sobre a problemática. Transtornos psíquicos. Problemas familiares. Bullying. Instabilidade emocional. Essas são palavras-chave para o desencadeamento do suicídio. É necessário evidenciar, portanto, que o autocídio está presente de forma pandêmica, contudo, a abordagem é feita de forma momentânea, na Revolução Industrial, por exemplo, as pessoas que não aguentavam a demanda do trabalho, tiravam a própria vida. É de conhecimento geral que, ainda sim, na contemporaneidade está presente o tabu de que a abordagem sobre a problemática: autocídio, aumentaria ainda mais a prática dos mesmos no país. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) uma pessoa morre a cada 40 segundos, e uma das principais ‘’vítimas’’ desses dados, são pessoas entre 15 a 29 anos, o que se torna ainda mais preocupante, visto que problemas familiares, busca por melhores condições de vida e trabalho são vertentes que direcionam uma possível fuga da vida. Obviamente, é preciso elencar as tentativas realizadas para amenizar essa situação: a criação do setembro amarelo, a abordagem da problemática por meio da série Os 13 porquês (13 Reason Why), construção do CVV (Centro de Valorização da Vida), por exemplo são demonstrações de uma desesperada busca por melhoria. Torna-se evidente, portanto, que a falta de debates sobre as formas de prevenção acerca da problemática faz com que os números de autocídios aumentem cada vez mais de maneira silenciosa. Infere-se, portanto, que é necessário a fomentação de ciclos para debates em sala de aula acerca da problemática, realizados por alunos, professores e psicólogos, com a finalidade de prevenir, abordar e amenizar o suicídio, principalmente por jovens. Ademais, vale ressaltar a importância da mídia no que se refere a disseminação de campanhas publicitárias realizadas por profissionais capacitados da área de psicologia, a fim de abordar os transtornos psíquicos que podem desencadear em suicídio, isso seria uma maneira de erradicar, de certa forma, lentamente, o número de pessoas capazes de executar sua própria morte.