Título da redação:

A única opção

Proposta: A questão do aumento de casos de suicídio no Brasil

Redação enviada em 21/06/2017

No filme polonês, Suicide room, Dominik vive em uma realidade inconstante e por isso acaba procurando ajuda no mundo virtual. Ainda sentindo-se inseguro e triste, ele passa a viver em um momento depressivo e cometendo suicídio no banheiro de uma boate. Fora dos cinemas, os casos de suicídio no Brasil aumentaram drasticamente nos últimos anos. Causando alerta na população e na saúde pública do país. A depressão, a ansiedade, o pensamento acelerado e a busca pela sua orientação sexual são problemas atuais que atingem, principalmente, os jovens entre 16 e 17 anos, segundo dados da pesquisa feita pela Violencia Letal: Crianças e Adolescentes do Brasil. Esses fatores atribuídos à vida corrida e padronizada acabam direcionados muitos ao desespero e a única solução oferecida para esse momento de desespero é a própria morte. Por isso esse quadro deve ser combatido para que essas pessoas possam seguir suas vidas de uma forma segura. O aumento dos casos de suicídio também se relaciona ao desejo de sempre querer encaixar-se em algo ou por desprezo familiar. Logo, uma pessoa acima do peso que não consegue emagrecer ou um estudante que não passa de primeira no vestibular são exemplos de casos que levam varias pessoas ao pensamento suicida. Assim, a rejeição recebida por essas pessoas é tão grande que qualquer válvula de escape serve de apoio, inclusive jogos mortais, como o da Baleia Azul. É evidente, portanto, que, apesar das muitas propostas, a situação ainda é crítica atualmente, sendo necessários novos projetos para resolvê-la. Em primeiro lugar, por meio de mais cartilhas e campanhas de conscientização, o poder público, em parceria com a mídia, pode trabalhar a questão nas escolas e canais de comunicação. As próprias instituições de ensino podem promover palestras e seminários, abordando as causas que levam os adolescentes ao cometer a própria morte e como os familiares e amigos poderão ajudar na prevenção desses e fiscalizando também qualquer ação preconceituosa em seu ambiente. Por fim, o governo pode investir em ONGs como o CVV, centro de valorização da vida que ajudam com apoio emocional e que mantem em sigilo o individuo que procura ajuda. Assim, esse quadro mudará e no futuro salvará muitas vidas.