Ultimamente a morte não tem chegado naturalmente até as pessoas já que a maioria delas acaba decidindo por si mesmo o “momento certo” para dar o ponto final na própria vida. Pesquisas feitas revelam que o suicídio é uma das causas de morte mais populares em escala mundial, o que acaba preocupando autoridades de várias esferas, pois supera os casos de morte por HIV/AIDS. Especialistas afirmam que pessoas que geralmente costumam se comparar às outras, possuem plenitude material, aparentemente são felizes, mas que ao mesmo tempo acabam se isolando apresentam uma tendência maior a este fim. Notavelmente percebe-se que países do Leste Europeu como Lituânia, Rússia e Bielorrússia lideram o ranking de suicídios no mundo e coincidentemente possuem características políticas e socioeconômicas muito parecidas. Os casos de suicídios no Brasil aumentaram cerca de 30% quando se compara os números de casos atuais com os de vinte e cinco anos atrás, os protagonistas da trama majoritariamente são mulheres entre quinze e vinte e nove anos de idade que acabam fazendo essa escolha por diversos fatores, os mais comuns são depressão, questões sobre sexualidade, relacionamentos deteriorados, bullying e outros. As redes sociais exercem um papel importante, pois a competição para “ser melhor” do que o próximo, a necessidade de mostrar mais poderoso do que se é, a satisfação material e dos prazeres, a exposição da vida a todo tempo, o medo de “fracassar” acaba elevando a pressão social num determinado indivíduo e muitas vezes o conduzindo ao caminho da morte. Tendo em vista o que foi dito anteriormente, para que os números dessa tendência diminuam é importante que os pais notem os comportamentos, os comentários feitos pelos seus filhos, não lhe proporcionem apenas elementos materiais. A convivência concreta deve ser um pouco priorizada para que o espírito suicida desapareça um pouco.