Segundo o sociólogo Émile Durkheim, o suicídio é "todo caso de morte que resulta, direta ou indiretamente, de um ato, positivo ou negativo, executado pela própria vitima, e que ela sabia que deveria produzir este resultado". Nesse contexto, a sociologia tenta buscar a relação da sociedade com o suicídio, e quais impactos este pode provocar. Desse modo, a elevação na taxa de mortes voluntárias pode estar relacionada à condição psico-social do indivíduo. Dados do mapa da violência revela que no período de 1990 à 2012 houve um aumento percentual de 33,3% nos casos de suicídio. Os problemas mentais são fatores preponderantes nessa elevação. Segundo o psiquiatra Geraldo Possendoro, 90% dos casos de suicídio é causado pela depressão. O alcoolismo e a esquizofrenia completam estes dados. Em consonância, está a individualização social que circunda o suicida. Neste estado, tal pessoa se ver desprezada por parte da sociedade, em alguns casos, a demasia ególatra impõe uma comparação entre os que o cerca. Por conseguinte, este irá se inferiorizar, aderindo a tal ato. Na literatura sociológica, estas ações são características do suicídio egoísta. A condição psico-social é portanto, fator relevante no aumento das mortes voluntárias. Entretanto, para prevenir o suicídio, é necessário a quebra do tabu que há acerca do tema, através de debates nas aulas de sociologia. Deve haver uma maior cautela para tratar disso com pessoas instáveis emocionalmente. Ademais, é importante ações conjuntas entre a CVV (Centro de Valorização da Vida) e o Ministério da Saúde para promoverem palestras e campanhas publicitárias acerca da problemática.