Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à liberdade de expressão e ao bem-estar social. Conquanto, a consciência política no Brasil é influenciada por dois fatores: mídia e falta de escolaridade, e ambos impossibilitam que a população possa desfrutar desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, é necessário que subterfúgios sejam encontrados a fim de resolver essa inercial problemática. A consciência política depende de relações sociais e culturais. As crises pela qual o Brasil passou desde o descobrimento ao impeachment da ex-presidente Dilma impulsionou, mesmo que, indiretamente, o brasileiro a ser mais consciente politicamente. Exemplo disso é que para o cenário político presidencial em questão têm-se dois candidatos que, para os Pró- Haddad são comunistas e para os Pró-Bolsonaro são fascistas. Isso tudo baseado em argumentos com embasamento histórico, científico, cultural e racional que são plausíveis. Por consequência disso, tem-se uma sociedade que, de acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da “modernidade líquida” vivida no século XXI. Ademais, nota-se, ainda, que o brasileiro necessita de mais conhecimento para atuar efetivamente na política. Nesse aspecto, é preciso considerar o modelo proposto por Paulo Freire, o qual aborda um sistema educacional que forme indivíduos críticos e éticos. Entretanto, não é o que ocorre nas escolas brasileiras, já que a maior preocupação é o teor conteudistico do ensino, como exatas em detrimento de filosofia e sociologia Em vista do que foi mencionado, é evidente que a relação entre as crises políticas e a consciência política, no Brasil, são correspondentes e necessariamente oportunas mutuamente. Dessa forma, é necessário que o Estado crie uma lei que determine que as nas escolas sem abordados mais assuntos sobre ética e moral, e essa lei deve ser feita após a aprovação do Congresso Nacional, como consequência dessa medida, espera-se que a população se politize mais. Por fim, ONGs devem promover, por meio da mídia, campanhas que conscientizem as pessoas a adquirirem mais conhecimento frente as várias questões políticas no Brasil para, dessa forma, o país ser mais politizado.