Em virtude dos debates a respeito do aumento de casos de suicídio no Brasil, encontrasse um impasse na forma de como lidar com essa “epidemia silenciosa” encontrada no país. Diante disso, urge que empenhos mais elaborados tanto pelo Poder Público quanto pela sociedade civil sejam efetuados para mudar a situação atual. O artigo 196 da Constituição Federal diz que a saúde é um direito assegurado do cidadão, sendo uma garantia fundamental a ser cumprida pelas políticas públicas de saúde do Estado. No entanto, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil apresenta uma ocorrência absurda de 26 casos de suicídio por dia. Desse modo, evidencia-se que as políticas públicas existentes não são eficientes para a diminuição desses casos. O livro “O Suicídio” escrito pelo sociólogo Émile Durkheim, diz que as causas para todos os tipos de suicídio são fatores sociais. Esses fatores, por exemplo, podem ser uma causa religiosa/política (Atentado às torres gêmeas), crise econômica (Crise de 1929, “ A grande depressão”) ou o isolamento do indivíduo da sociedade. Atualmente, esses fatores ainda estão presentes na sociedade, como a crise atual do Brasil, ocasionando o aumento do número de suicidas. Diante disso, demonstra-se que a causa do autoextermínio se encontra na própria sociedade. Portanto, é notório que o Poder Público e a sociedade devem trabalhar juntos para diminuir os casos de suicídio. Para isso, o SUS (Sistema Único de Saúde) deve criar alas específicas para os indivíduos que se enquadrem em grupos de riscos de cometerem suicídio, para que, dessa forma, o combate seja mais eficiente. Além do mais, os familiares devem conduzir esses cidadãos a grupos de ajuda em que possam debater e assistirem palestras de pessoas que superaram a vontade de cometer tal ato contra a própria vida, tendo-os como exemplo. Afinal, prevenir é a única forma de tratamento, uma vez que é impossível remediar o suicídio.