O fenômeno do suicídio avança silenciosamente na sociedade brasileira. Por ser tratado como um tabu, na maioria dos casos, o assunto não é citado em escolas ou programas de saúde. O tema consegue espaço em meios alternativos como as redes sociais, gerando transtorno pela falta de conhecimento no assunto. O caso é sério e merece muita atenção, porém, ainda há os que julgam e consideram um ato de fraqueza. Recentemente, o jogo da "baleia azul" é comentado em muitas redes sociais, se trata de um desafio virtual que incentiva ao suicídio. "A culpa é da baleia", escreveu no "Facebook" um rapaz de 17 anos de Bauru, minutos antes de tentar se atirar de um viaduto. O jogo já originou vítimas em oito estados do país e recebe piadas e críticas na internet. O suicídio é motivado muitas das vezes por doenças como depressão e transtorno bipolar, como em qualquer outra doença, as vítimas merecem respeito, precisam de tratamento e investimento público. Além de doenças, a solidão, o bullying, e o uso excessivo de drogas quando não tratados podem culminar em suicídio. Segundo Durkheim, o ato de se matar é originado pela falta de coesão e anomia social. Isso sugere que as dificuldades se tornam mais intensas na sociedade contemporânea, a rotina é muito corrida e ninguém parece querer saber dos problemas do próximo. É preciso que familiares e amigos fiquem atentos, são diversos os meios de demonstrar esses problemas, como tendência à solidão, agressividade e insônia. Portanto, é de suma importância que medidas sejam tomadas para resolver o impasse. O Ministério da Saúde deve fomentar a falta de profissionais capacitados para tal, contratando mais psiquiatras e terapeutas. Além disso, é preciso aumentar a conscientização e quebrar o tabu para que pessoas próximas possam abordar a questão, por meio de palestras, seminários e projetos ministrados por pessoas que passaram pelo problema em escolas com o investimento do Ministério Da Educação em conjunto com os alunos e familiares para incentivar o uso do fornecimento de ajuda na sociedade.