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Redação sem título.

Proposta: A questão do analfabetismo funcional no Brasil

Redação enviada em 31/10/2017

Os índices de analfabetismo no Brasil vem caindo nos últimos anos. No entanto, a queda cedeu espaço a dados curiosos envolvendo um novo tipo de analfabetismo: o funcional. Ler e não compreender o que está exposto em um simples paragrafo de um texto é um problema que atinge boa parte dos brasileiros. Essa é uma questão que denúncia a ineficiência do ensino no Brasil provocado pela desigualdade social e a má gestão dos representantes públicos. A desigualdade social no país ainda é uma questão que divide a sociedade quando o assunto é educação. Dados divulgados pelo Instituto Paulo Montenegro apontam que no ano de 2005 apenas 26% da população conseguia ler e escrever plenamente. Isso demonstra que o modelo de ensino empregado pelas escolas, em especial as públicas, não possui estrutura para atender as necessidades intelectuais dos alunos. Boa parte dessas instituições sequer apresentam salas de leitura ou bibliotecas. Muitas vezes são os próprios professores que precisam se mobilizar para custear os gastos com livros sendo que este deveria ter sido providenciado pelo governo. Além disso, o analfabetismo funcional tem impacto direto na geração de empregos. Atualmente, ao selecionar candidatos às vagas disponíveis, as empresas recorrem a testes de interpretação e escrita que avaliam a capacidade do candidato ao relacionar ideias. Quem mais sofre com isso é justamente as vitimas da desigualdade social: os mais pobres. Sem o apoio da educação básica, essas pessoas não conseguem se colocar no mercado de trabalho e acabam recorrendo a meios ilícitos para sua sobrevivência como a prática de crimes. Segundo o filosofo Immanuel Kant, " O homem é aquilo que a educação faz dele" portanto, para superar esse problema os governantes precisam atuar fortemente na base da sociedade: a educação. Para isso, o Ministério da Educação poderia investir em novas ferramentas pedagógicas e reformular as linhas de aprendizagem de modo que contribua com o desenvolvimento dos alunos em sala de aula. Também poderia implementar projetos de incentivo à leitura. O Estado e as prefeituras poderiam instalar salas de leitura e bibliotecas nas escolas públicas do país. Assim, faríamos com que o Brasil se torne a pátria educadora com que tanto sonhamos.