Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A questão do analfabetismo funcional no Brasil

Redação enviada em 25/08/2017

Em um filme, O Leitor, o cineasta retrata o cotidiano de uma jovem não alfabetizada e seu receio e preocupação quanto ao consequente desconhecimento das coisas que a cercam. Fora das telas, essa é uma realidade vigente no Brasil fomentada pela fragilidade governamental e ciclo vicioso da população. Desse modo, sem a ação conjunta de vários agentes, não se chegará à solução disso. Durante o século XIX, período da República Velha, o país tinha como preponderante da população incultos, o ato de ler e escrever estava restrito à classe dominante e como sequela eram considerados como cidadãos aqueles que, em primeira instância, sabiam realizar tais tarefas. Assim, no hodierno, após a percepção do governo no que tange a esse assunto, a vontade de resolução célere e volátil agravou ainda mais a problemática. Pois, malgrado saibam ortografar e proferir, não tem nível algum de proficiência. De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Paulo Montenegro, apenas 8% dos alfabetizados sabem interpretar textos e inferir ações e projeções do que acontece habitualmente. Esse fato implica na não conscientização da população frente à própria adversidade, pois, uma população com falta de competência e mestria não reinvindica por seus próprios direitos. Assim, não recobrar políticas públicas pela falta de conhecimento impede o país a avançar em outras áreas como econômicas e pedagógicas. Em face do exposto e de maneira análoga à Lei da Inércia de Newton, enquanto medidas não forem tomadas, o analfabetismo funcional continuará seu movimento. Desse modo, faz-se necessária a intensificação do ensino a longo prazo, pelo Ministério da Educação e Cultura, e a expansão de políticas que visem o crescimento da população frente ao ensino básico. Em conjunto, é primordial a propagação midiática da necessidade do aprendizado para o avanço, pelo Ministério das Comunicações, com o fito de influenciar pessoas à saída do iletrismo. Por conseguinte, alcançar-se-á uma população instruída e progressiva, visto que, de acordo com Kant, o homem é o que a educação faz dele.