Entende-se por analfabetismo funcional os indivíduos que, reconhecem letras e números, mas são incapazes de compreender textos simples, bem como realizar operações matemáticas mais elaboradas. No Brasil, uma causa é o modelo de educação arcaico, sem inovação, metodologia inadequada, que tolhe a capacidade criativa dos sujeitos, geradora de insegurança e insatisfação pessoal. E com o agravante do despreparo e às vezes descompromisso por parte dos responsáveis pela a criança e a omissão do Estado em qualificar melhor os docentes no que tange ao Ensino propriamente dito. Sem contar com causas como dificuldade de aprendizagem, problemas cognitivos. Outro fator comprometedor é a falta de estímulos para a leitura monitorada com interpretação de textos e habilidades na matemática. Segundo um estudo do Instituto Paulo Montenegro (IPM) e da ONG Ação Educativa, 38% dos alunos de universidades brasileiras não dominam habilidades básicas de leitura e escrita. Ou seja, são analfabetos funcionais. Devido às causas mencionadas acarretam poucas oportunidades para o cidadão brasileiro devido à falta de preparo para realizar trabalhos especializados e considerados de níveis intelectuais. Sendo assim acontece o desestimulo por parte do empregado por se sentir excluído por ser incapaz de executar tarefas de alto nível. Enfim, para o Brasil sair dessas condições terá que cobrar comprometimento dos pais em investir mais tempo e dedicação a seus filhos assumindo suas responsabilidades, quer seja orientando-os quanto à leitura diária tanto de textos quanto a memorização de tabuadas e a realização de tarefas em casa. E o Estado deve investir com todo rigor na qualificação dos docentes desde o Ensino Fundamental até a graduação. Há necessidade urgente de rever essas colocações, pois no futuro, também o mercado de trabalho estará mais exigente, os despreparados terão menos chances. Não se deve culpabilizar o individuo sem lhe oferecer ensino de qualidade.