Durante o processo de desenvolvimento do Brasil, a educação brasileira foi deixada de lado, o que tornou o ambiente na sala de aula marginalizado. Causando a formação da maioria dos jovens incompleta, com deficiência quando se tratado de conteúdos básicos, como matemática e português. Evidenciando o analfabetismo funcional. No entanto, o analfabetismo não é algo especifico de indivíduos que não concluíram o ensino básico. Há pessoas com nível superior que não sabem interpretar textos, gráficos ou formular uma dissertação. Entretanto, isso é resultado de uma educação fundamental e média inadequadas, seja por não ter professores capacitados ou por simplesmente não haver professores para determinada disciplina, como português. Ou seja, segundo dados do Instituto Paulo Montenegro em parceria com o Ibope, em 2005 apenas 26% da população brasileira consegue ler e escrever corretamente. Além disso, conforme publicado pelo site R7, o nordeste e norte são as regiões em que há maior índice de analfabetismo, sendo respectivamente 30,9% e 25,3%. Com base nessas informações, pode se evidenciar que o desenvolvimento do Brasil se deu de forma desigual, priorizando principalmente a região Sudeste. Fazendo com que os locais mais pobres, como os mencionados acima, fossem abandonados, o que proporcionou na formação inadequada entre os adultos, causando desvantagem em situações como em provas de vestibular ou em entrevistas de emprego. Portanto, com o intuito de reduzir esse cenário, cabe ao Ministério da Educação em parceria com os municípios, introduzirem mais investimentos para a sala de aula, com um professor que tenha todo o respaldo necessário, como uma infraestrutura na sala de aula e fornecimento de material didático de qualidade. Já para os indivíduos que já saíram da escola, os mesmos órgãos responsáveis podem fornecer cursos básicos de língua portuguesa, incluindo aulas de redação, interpretação de textos e matemática básica, assim permitindo a correção da defasagem escolar. E por fim, as escolas junto com a comunidade, devem promover a permanência das crianças, a fim de que elas frequentem as aulas, além dos pais acompanharem o desenvolvimento acadêmico de seus filhos.