Título da redação:

Modernização gera procrastinação

Proposta: A questão do analfabetismo funcional no Brasil

Redação enviada em 29/07/2017

Com o decorrer da história, a leitura e escrita vem alcançando cada vez mais importância. Presente em celulares, placas de trânsito e livros, sua proficiência torna-se cada vez mais obrigatória para o convívio. Contudo, segundo dados do Instituto Paulo Montenegro, 3 em cada 4 brasileiros têm algum nível de analfabetismo, fator resultante da modernização da educação somada a precariedade de escolas e baixos salários dos professores. Em primeiro plano, sabe-se que a globalização é marcada por tecnologias que, no século XXI, vem tomando o lugar dos livros. Aplicativos, sites e softwares fazem parte da rotina dos jovens, esse entretenimento facilita os estudos e pesquisas, porém, as diversas distrações presentes nele -como os bate-papos e jogos- viram armadilhas, tirando o tempo dedicado à educação e obtenção de novos conhecimentos. Simultaneamente, classes superlotadas e pouca valorização profissional são fatores presentes nas escolas brasileiras. Atualmente, segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o professor brasileiro ganha 39% a menos do que os mesmos profissionais de outros países. Esse fator somado a má qualidade das classes, faz o profissional desanimar e acabar não visando as dificuldades dos alunos. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. A fim de estimular os estudos dos jovens, o Ministério da Educação em parceira às escolas deve conscientizá-los sobre a importância da leitura e escrita, e ainda dos malefícios da tecnologia. Outrossim, o governo deve criar mais escolas com menor quantidade de alunos, juntamente com o aumento salarial e contratação de mais professores. Minimizando a alfabetização em sala. Pois, assim como já dizia o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é o que a educação faz dele.