Título da redação:

Me falem o que vocês acham, por favor!

Proposta: A questão do analfabetismo funcional no Brasil

Redação enviada em 05/08/2017

No período colonial, a educação e o domínio da leitura eram permitidos aos coronéis e aos seus filhos, sendo restrito às mulheres e aos escravos. Felizmente, durante a Era Vargas, essa situação mudou e essas dádivas se tornaram direitos do cidadão. Porém, a educação se sucateou, surgindo cada vez mais analfabetos funcionais, que são pessoas que teoricamente sabem ler e escrever, mas que, no real, só sabem decodificar o que veem se ao menos entender e interpretar. A realidade das escolas no Brasil demonstra tranquilamente que o ensino, principalmente o público, é deficitário e carente. Dessa forma, o analfabetismo funcional tem uma relação direta com a questão financeira, em que quanto mais pobre foram a região pior será educação. Como a região Nordeste é a que apresenta os maiores índices de pobreza e de baixo nível escolar. Certamente, o conhecimento é a única forma de desenvolvimento intelectual e, assim, uma população que não consegue pensar, questionar e debater é uma geração alienada e infértil, já que não gerará bons frutos a sociedade. Como diz Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, ou seja, para uma sociedade ser harmônica é preciso de boas pessoas, que serão moldadas por um ensino de qualidade. Para combater, portanto, o analfabetismo funcional é preciso que a Receita Federal destine maior parte de verbas para a educação, gerando investimentos em materiais de estudo e uma qualificação melhor dos professores. Além disso, o governo federal, em parceria com a mídia, poderia criar programas de incentivo à leitura e ao desenvolvimento do conhecimento, por meio de propagandas e distribuição de livros à população. Por fim, o MEC poderia, junto com o estado, criar mais bibliotecas públicas e com acesso à internet, difundindo, assim, o contato com a educação.