Há alguns anos atrás saber lê e escrever já era o suficiente. Mas com o passar dos anos essas duas habilidades isoladas acabaram tornando-se insuficiente. Diante dos avanços sofridos pela sociedade faz-se necessário que os indivíduos saibam lê, escreve, interpreta textos independestes do gênero, resolver problemas matemáticos que vão além do básico. De tal forma que os indivíduos que ficaram só no lê e escreve receberam o nome de analfabetos funcionais. Os dados que cercam a questão do analfabetismo funcional no Brasil, são alarmantes. Segundo o senso 2010, 1 em cada 4 brasileiros são analfabetos funcionais. Isso se deve em parte a evasão escolar que de acordo com INEP, em 2007, 4,8 % dos alunos matriculados no ensino fundamental abandonam a escolar. Olhando em porcentagem nem parece ser um número de proporções altas, Porém esse dado corresponde a quase um milhão de alunos que deixam a escolar antes de desenvolver suas habilidades na escrita, na leitura e entre outros campos. “O ser humano é aquilo que a educação faz dele.” Kant. E quando o ensino oferecido a maior parte da população é baseada no decoreba, em respostas prontas, formulas que surgiram “magicamente”, faz dessas pessoas o que? Analfabetos funcionais, é isso que o modelo atual de ensino faz com os brasileiros. É possível notar durante os anos que passamos na escola que decorar as formulas, o significado de palavras, decorar datas é o importante. Porque assim passamos nas provas. No entanto essa linha de raciocínio das respostas fáceis está fazendo das explicações um mero detalhe quando na verdade o entendimento é o ponto alto de se ensinar. Diante de tais circunstâncias se faz necessário que as escolas ofereçam capacitação e incentivos aos professores para que estes sejam capazes de proporcionar aulas mas dinâmicas que excitem a curiosidade e a buscar pelo entendimento por parte alunos. Os mídias sócias como a TV, o rádio devem proporcionar os telespectadores o incentivo à leitura, ao entendimento das coisas sem ficar no superficial. Essa conscientização por parte da mídia deve ser feita por campanhas, pela disponibilização de tempo dedicado a essa discussão e difusão do entendimento nos programas que apresentam altos índices de popularidade.