Da sombra para a luz Segundo Sócrates, o cultivo do conhecimento em vez de riqueza ou status seria o objetivo supremo da vida. Contudo, no Brasil, esse conceito não se aplica totalmente. Pela falta de recursos, muitas famílias de baixa renda optam por colocar seus filhos cada vez mais cedo para exercer alguma atividade ao invés de ir à escola. Assim, perpetua-se o analfabetismo funcional, necessitando-se de um incentivo governamental que atenue tal questão. Para o filósofo, Sócrates, há apenas uma coisa boa: o conhecimento; e uma coisa má: a ignorância. No Brasil, o índice de analfabetos ainda é muito elevado e a maioria encontra-se no interior do país. A ignorância - coisa má - leva muitos a manter-se onde está e a não incentivar seus filhos à busca do conhecimento, uma vez que as gerações anteriores também não precisaram deste para sobreviver. Tal situação remete à alegoria da caverna de Platão, em que as pessoas estão acorrentadas e passam suas vidas vendo as sombras - ignorância - sem dair para a verdadeira luz - o conhecimento. Somado a isso, há também a necessidade da busca de novas fontes de renda, fazendo com que muitas crianças sejam inseridas em atividades desde cedo para ajudar seus pais, sendo vítimas do trabalho infantil. Menores que deveriam estar na escola, mas que a necessidade "fala mais alto". Há, portanto, uma importante ação a ser realizada que atenue esse analfabetismo funcional brasileiro. Com base no acima exposto, o governo, por meio do Ministério da Educação (MEC), deve buscar maior atenção a ser dada na zona rural. Isso pode ser feito por meio de investimentos nas famílias para que se escolarizem e façam um curso técnico afim de especializá-los. Além disso, deve-se retirar as crianças do trabalho e inseri-las nas escolas locais. Assim, muitos sairão das sombras para a luz.