Ao contrário do analfabetismo absoluto, o analfabetismo funcional abrange a população que apesar de saber ler e escrever, ainda tem um grau de interpretação muito baixo. No Brasil, país subdesenvolvido, a taxa de analfabetismo funcional ainda é muito alta. Alcançando pessoas do mais baixo ao mais alto nível de escolaridade, tal problema está diretamente ligado à baixa qualidade do sistema educacional brasileiro ao longo dos anos, além de fatores internos como a desvalorização dos professores e a falta de materiais necessários para um melhor aproveitamento das aulas. Uma vez que as taxas de analfabestismo funcional são muito menores em países de primeiro mundo como a Suécia e internamente em regiões brasileiras mais desenvolvidas como o sudeste, tal índice também é influenciado pela economia: com pouco dinheiro disponível, haverá poucos investimentos na área. O pouco hábito de leitura e escrita também está associado com a situação descrita, já que a pouca prática por falta de tempo, interesse ou mesmo condições para se comprar um livro ou algo assim pode interferir nos graus de interpretação de diferentes pessoas. Assim, tal cenário poderia ser revertido com a extinção da má qualidade do sistema educacional no Brasil que deveria receber mais investimentos dos poderes públicos e privados, sendo administrados da maneira correta, havendo dessa forma uma consonância de interesses entre o estado que se desenvolveria mais e a nação que adquiriria perspectivas de mundo diferentes das quais lhe apresentaram.