No Brasil, segundo o INAF (indicador de alfabetismo funcional), 74% dos brasileiros são analfabetos, primeiramente, deve-se considerar que o analfabetismo é subdividido em analfabetos absolutos, incapazes de ler e escrever, e Analfabetos funcionais, que apresentam dificuldade em exercer plenamente a função linguística. Esses, representam grande parte da população, logo, o percentual de analfabetismo é reflexo da qualidade educacional fornecida aos brasileiros. Immanuel Kant, descreveu que “ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Visto isso, o Brasil apresenta um índice alarmante de Analfabetismo Funcional, estritamente ligado a qualidade educacional fornecida pelo governo. Portanto, a grande parte da população brasileira é analfabeta, pois a educação pública forma adultos com deficiências educacionais, dentre elas, a interpretação de texto, um dos requisitos básicos da educação. O alto índice de analfabetos funcionais, é um empecilho que persiste na sociedade brasileira, estimando-se que dentre 100 brasileiros, apenas 8 tem domínio alfabético. Desse modo, o nível de capacitação escolar e proficiência dos brasileiros é muito baixo, influenciando no nível de capacitação do mercado de trabalho. Portanto, as massas de trabalhadores analfabetos funcionais apresentam menor desempenho, logo, possuem menores chances de adquirir emprego em detrimento aos 8% de trabalhadores plenamente alfabetizados. Destarte, é de suma importância que o Ministério da Educação promova a melhoria no ensino básico oferecido nas escolas, por meio de investimento em materiais didáticos que atendam as demandas, adequando-se as novas tecnologias que são imprescindíveis na comunicação, além de influenciar na formação linguística dos jovens. Além disso, o governo deve atentar a população sobre os índices de alfabetização e a importância da educação, de modo que estimule o aumento da escolaridade.