Título da redação:

Analfabetismo funcional no Brasil

Tema de redação: A questão do analfabetismo funcional no Brasil

Redação enviada em 27/03/2018

Entre os séculos XVI e XIX, no período colonial, a alfabetização iniciou-se no Brasil, porém nessa época a metologia era arcaica, visto que os jesuítas alfabetizavam apenas crianças e os mesmos foram expulsos por problemas brasileiros com a Coroa portuguesa, assim o ensino brasileiro sofreu um retrocesso e as melhorias no sistema educacional só começaram a surgir em 1808, com a vinda da família real portuguesa. Não obstante, apesar das melhorias, na atual constância da sociedade, é manifesto um acentuado índice de analfabetos funcionais, notáveis inexistentes compreendedores de textos simples, vinculado a um país em que a educação não é priorizada. Ademais, na década de 30 e 40, quando Getúlio Vargas governava o Brasil, houve um amplo incentivo a criação de academias para formação de professores e também novos centros educacionais, posto uma preocupação vigente com a questão pedagógica nacional por somente a educação ser responsável pelo progresso do país. Porém, na civilização contemporânea rege investimentos atrelados à uma juventude altamente ligada à tecnologia, por causa do mundo globalizado, no qual não é utilizado aparatos tecnológicos ou intertextualidades que gerem interesses de conhecimento dos discentes, e dessa forma juventos não se preocupam com o conhecimento adquirido, mas, sim, com as notas obtidas. Sendo assim, é notório uma taxa superior de indivíduos que reconhecem letras e números, entretanto possuintes de incapacidade de interpretar texto básicos e operações matemáticas mais elaboradas, gerando crescentes números de analfabetos funcionais, conforme mostrado pelos dados da Folha de São Paulo: apenas 8% da população consegue interpretar um texto. Nesse contexto, há uma indispensabilidade no pensamento do pai da dialética moderna, Juan Amos Comeninus, seu principal feito educacional encontra-se presente na ‘’Didática Checa’’, nessa obra deixou claro suas ideias sobre a educação desde a infância até o pós-universitário, dado que cobiçava a formação de pessoas críticas com sabedoria disponível a todas as classe sociais e gêneros, não somente para altas classes, como na sociedade feudal em que apenas nobres e o clero obtinham acesso à educação. Portanto, o avançado número de hipocéfalos é resultado de problemas no início da escolarização, como de acordo com a Rede Brasil Atual. Em virtude do mencionado, é de suma importância, por parte do Ministério da Educação, a contratação e orientação de professores com estratégias adequadas, como cursos de extensão, atualização e aperfeiçoamento, para obtenção de metodologias adequadas a alfabetização desde o ínicio da aprendizagem dos cidadãos. Além disso, as Escolas, em conjunto com centros pedagógicos, como o Liberato, devem procurar novos meios de ensino, visando maior necessidade de estudo crítico frente à todas as matérias, consequentizando a capacidade de opinião própria diante dos assuntos acessados e posterior dimunuição de analfabetos funcionais. Com isso, será possível uma população mais interpretativa com menos metodologias arcaicas e maior priorização do ensino.