O direito à educação só se tornou acessível após meados da República Velha, pois só tinha direito ao voto quem fosse devidamente alfabetizado, sendo que apenas uma pequena parcela de indivíduos faziam parte desse grupo, que por conseguinte, gerou o Manifesto do Pioneiro que defendia a educação pública como dever de Estado, isso independente da classe social ou etnia. Ademais, não obstante à garantia da educação, essa não deixa de apresentar problemáticas com o modelo educacional disponibilizado no âmbito público, que atualmente se encontra de forma fraca em comparação aos colégios particulares, e com detentores como a tecnologia, que vem sendo usada de forma indiscriminada nas salas de aula. Esse impasse que gira em torno da qualidade do ensino, se dá também pela falta de trabalho dos pais, que compreendem que o estímulo à leitura só deve vir apenas da escola e do governo, sendo que o ensino primordial à esse hábito vem de suas respectivas casas. Como por exemplo, o filme "Mãos talentosas", disponível no Netflix, aborda sobre uma mãe negra, pobre, solteira e mesmo analfabeta, usa de incentivo semanal aos seus filhos o hábito de usarem a biblioteca pública, exigindo-os a escreverem resumos dos livros que leram, privando-os a usarem a televisão devido ao baixo rendimento que andavam tendo na escola, e no decorrer do filme, os filhos se destacam pela excelência acadêmica e apresentam sua evolução ingressando em faculdades renomadas, usando a televisão como um agente benéfico aos estudos e não programas que os alienassem. Outrossim, fora das telas cinematográficas, destarte medidas são necessárias para combater esse impasse, partindo do pressuposto do filósofo, Mahatma Gandhi, que afirma: "temos de ser a mudança as quais queremos ver". Faz-se necessário elucidar projetos em conjunto com o Ministério da Educação e Jornais, a pesquisarem regiões que estejam com alta incidência do analfabetismo funcional, e com influenciadores digitais como a Débora Aladim, estudante de História, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a disponibilizarem palestras nessas regiões para alertar sobre a importância dos pais incentivarem o hábito da leitura e usarem a tecnologia em prol da educação. Além disso, promover vídeos para as plataformas midiáticas a fim de disseminar mais conhecimento sobre sites e aplicativos que disponibilizem E-books gratuitos e sirvam de agentes impulsionastes para aqueles que não tenham condições financeiras para comprar livros.