Título da redação:

A política no analfabetismo

Tema de redação: A questão do analfabetismo funcional no Brasil

Redação enviada em 31/08/2017

Em 1950, consideráveis reformas educacionais ocorreram no Brasil, e, a muito, modificaram os mecanismos de aprendizado. No ano de 1992, Paulo Freire, filósofo e pedagogo brasileiro, elaborou no governo Fernando Henrique, a Lei das diretrizes curriculares, que, em seu pleno exercício; estabelece ao ensino público um currículo obrigatório nacional. Tais modificações, alteram enormemente, o processo de alfabetização e embora, hoje em dia, seja requerido um desmanche em tais decisões, agravar-lhe-ia, falhas executivas. Posto isto, enfrenta-se, atualmente, um grave impasse na reconstrução do ensino público e, esses agraves nos índices de analfabetismo funcional, afetam diretamente o futuro da nação. Em seu livro: “Ideologia e educação”, ( 1981), Freyre elucida tais conflitos, antecipando uma abordagem parcializada, fortemente influenciada pelo Marxismo de Lênin; no contexto das falhas no processo de alfabetização nota-se, não há imparcialidade no ato educacional. Dessa maneira, é possível inferir que, a educação é muito importante na formação da autonomia, da crítica e do cidadão. Portanto, o processo de aprendizado é também um ato político e social, aquém do simples aprendizado cognitivo. Devido a tais circunstâncias, evidentemente, têm-se o ensino nas mãos dos governantes, a depender da ética e dos princípios destes, assim sendo, há uma desnecessária centralização do aprendizado, a qual, notadamente, vê-se como consequência das decisões viabilizadas pela Lei das diretrizes. No panorama internacional, no exame de avaliação do ensino (PISA), dados comprovam a permanência do Brasil em penúltimo no ranking mundial; o aumento do analfabetismo funcional, indubitavelmente, ao passo que, diminui-nos perante o cenário mundial, também diminui a capacidade crítica do brasileiro. Dado o exposto, medidas são necessárias para reverter o estado atual do sistema educacional brasileiro, em virtude de tal problemática, cabe a nós, população de um país democrático, utilizarmos do nosso poder popular, para solicitarmos ao Ministério da Educação ( MEC ), a adequação de um método de alfabetização ideal para grupos de crianças, conforme as suas necessidades, com o aval do Ministério da Educação, caberia às SRE’s, a divisão das turmas conforme a necessidade individual de cada aluno em conjunto à seus pares. Conjunto ao judiciário, cabe também ao MEC, estabelecer aos professores da educação básica, conhecimento suficiente sobre métodos de alfabetização atuais, como, por exemplo: O método fônico, que é utilizado em diversas escolas particulares e, nos países europeus, conhecido nestes por sua eficácia em ensino de leitura, e consciência da capacidade abstrata desde cedo.