É evidente que a educação de má qualidade está diretamente ligada ao exacerbado número de analfabetos funcionais no Brasil. Observa-se escolas que facilitam demasiadamente a vida dos alunos, atitude essa que cria pessoas incapacitadas no que se refere a leitura e escrita mais complexas, até mesmo alguns indivíduos que possuem diplomas de ensino superior apresentam esse problema. Vale também ressaltar que a sociedade brasileira não apresenta a cultura da leitura, além de baixos investimentos em educação pública, pontos que contribuem para o aumento dos problemas educacionais. Com uma sociedade que trata a educação de modo supérfluo não se pode esperar grandes resultados dos que dela participam. O desinteresse toma conta dos alunos atualmente e tem a desmotivação como causa, assim gerando uma sociedade que não da o devido valor a educação e produz profissionais problemáticos dentre os quais se destaca a má interpretação e incapacidade de redigir textos complexos, empecilhos esses causados pela falta de leitura. Segundo Tomas Hobbes, "conhecimento é poder". Contudo, essa ideia se encontra ofuscada, já que o cidadão brasileiro chega a apresentar preconceitos com o ato da leitura, atitude extremamente retrógrada levando em conta que o hábito da leitura desenvolve a capacidade da escrita e compreensão, além de pesquisas mostrarem que as pessoas de sucesso têm esse hábito em sua rotina. Entretanto, a falta de investimentos na educação se mostra mais presente nas regiões norte e nordeste, lugares onde problemas educacionais básicos de mostram recorrentes. Fica evidente, portanto, que sem melhoras na educação o problema do analfabeto funcional não pode ser tratado. Primeiro é preciso instruir os professores sobre a questão da motivação, para que os alunos desenvolvam interesse no aprendizado. Todavia, as escolas e as famílias dos alunos devem incentivar a leitura, criando projetos e mostrando que histórias de sucesso apresentam a leitura em suas entrelinhas. Contudo, o governo possuí um importante papel, além de investir nas regiões interiores e menos desenvolvidas para qualificar a educação desses locais, é preciso trata-la no contexto brasileiro com mais seriedade, examinando e administrando melhor os recursos e verbas destinados a ela, tratando a causa e não o sintoma desse problema e ,por conseguinte, provendo um país melhor desenvolvido e estruturado.