No limiar do século XXI, o analfabetismo funcional, tido como a incapacidade de um indivíduo de compreender textos simples, no geral, é um dos principais problemas sociais que ocorre no Brasil, em função da deficiência na educação, e são poucos os quais percebem no que de médio a longo prazo isso pode acarretar. O Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf) apontou que em 2005 apenas 26% dos brasileiros conseguem ler e escrever plenamente. Este é um dado muito preocupante, pois, por consequência, a maioria da população brasileira não consegue se expressar devidamente em conversas aprofundadas sobre política, por exemplo, importante tema de debate no contexto atual. Deste modo, é possível analisar que há um problema alarmante nas bases educacionais do Brasil. Há uma mistura de falta de interesse por parte do governo, dado aos desvios de dinheiro originalmente destinados à educação, e a escassez de professores de qualidade. Estes quesitos devem ser melhorados pois as pessoas precisam desenvolver a funcionalidade dos recursos linguísticos pessoais para que estes se tornam serem críticos e envolvidos diretamente ao desenvolvimento do país, nas diferentes áreas de conhecimento. Conclui-se portanto que, as universidades de todo o Brasil devem investir na qualificação dos futuros professores de base, de todas as áreas envolvidas à licenciatura, inclusive na pedagogia, a assim consequentemente, o Ministério da Educação deve investir na criação de uma plataforma digital que seja responsável por registrar esses profissionais mais qualificados, para futuras contratações em escolas públicas e privadas.