A Terceira Revolução Industrial, também chamada de Revolução da Informação, foi o momento em que os artefatos eletrônicos transformaram e aprimoraram a antiga indústria. Carregados de novas tecnologias, não só no ambiente de produção, esse período culminou para que diversos mecanismos da nova era chegassem às residências, como exemplo tem-se a internet. O mundo virtual, embora tenha promovido um amplo desenvolvimento para as relações sociais, como a facilidade de compra e venda por apenas um clique, trouxe diversos riscos sobre exposição ao indivíduo, tendo como consequência sua fragilidade em um cenário ilimitado. Em primeiro lugar, o ambiente virtual conseguiu ampliar as comunicações humanas, suprimindo as distâncias geográficas entre uma pessoa e outra. A exemplo disso tem-se o Facebook, site de relacionamento, cuja ideia principal é compartilhar conteúdos diversos com sua rede de amigos. No entanto, até mesmo em um perfil que não seja público, é possível perceber que não há uma segurança para os dados e informações disponibilizadas, o que traz uma exibição involuntária do ser; como ocorreu em abril de 2018, quando próprio site admitiu o vazamento de dados de mais de 87 milhões de usuários sem consentimento, segundo o portal IG. O que era para ser um ambiente de discussão e divertimento, torna-se um local de extremo perigo para quem está inserido. Não somente nas redes sociais, mas em todo cenário virtual as pessoas expõem suas informações que deveriam ser mantidas em sigilo, todavia são disponibilizadas ao restante do mundo, por conta de vírus ou “hackers” (pessoas que modificam as informações da internet). Desse modo, o Brasil garante leis que trazem certa segurança ao consumidor, como a Lei Carolina Dieckmann, cuja pena se dá para quem invade, perturba ou falsifica dados na web. Apesar dos avanços legislativos, não é possível acabar com todos os conteúdos na rede quando a privacidade é violada, reforçando ainda mais a cautela em seu uso. Assim, a popularmente chamado “world wide web” promove benefícios, quando usada de maneira consciente e sem riscos aos seus usuários. Nesse parâmetro, faz-se necessário um investimento governamental, em parceria com instituições virtuais (Google), para a promoção de palestras para pais e filhos que explicitem os malefícios causados no uso indiscriminado de internet no ambiente escolar, de modo a promover a utilização consciente através de debates sobre casos já ocorridos. Apenas com informação a população não sofrerá riscos para sua integridade e seu bem-estar.