Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A questão da segurança da informação em tempos de globalização

Redação enviada em 04/07/2018

Ocorrida em parte considerável do planeta a partir do século XX, a Revolução técnico-científico-informacional representou de forma incontrovertível a principal ferramenta responsável por originar o mundo globalizado no qual a sociedade pós-moderna encontra-se hodiernamente inserida. Entretanto, questões como a constante disseminação de informações falsas -especialmente na internet- representam um entrave para a segurança dos dados veiculados e consumidos diariamente em território nacional. Segundo a renomada compositora Libby Larsen, o maior mito da contemporaneidade é acreditar que tecnologia é sinônimo de informação. Sob esse ângulo, inobstante o acesso facilitado a dados, notícias e conteúdos informativos pelo meio virtual seja um relevante ponto positivo da realidade atual, a velocidade com a qual tais dados são produzidos e expostos, quando somada à carência de compromisso midiático com a veracidade e comprovação das informações tem visivelmente resultado em um crescente quadro de divulgação de inverdades, fato que viola o direito social de acesso à informações verídicas previsto pela Constituição de 1988, o que evidencia a magnitude da questão. Outrossim, as redes sociais e sua capacidade de rápida disseminação e compartilhamento de conteúdos representam o principal meio no qual notícias e informações falsas são produzidas e difundidas, devido a ampla liberdade de criação e proporções exponenciais que a informação pode assumir, tornando-se altamente verossímil. Tal afirmação pode ser corroborada pelo próprio acessor de imprensa de Adolf Hitler -líder nazista que utilizou da divulgação de informações e conteúdos distorcidos visando promover e concretizar, assim, sua ideologia opressora-, Goebbles, o qual afirmou que a constante reprodução de uma mentira é capaz de torná-la verdadeira para seus espectadores. De acordo com Confúcio, não corrigir as próprias falhas é o mesmo que cometer novos erros. Portanto, nesse sentido, faz-se imperioso que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação amplie a fiscalização sobre a veracidade das informações veiculadas pelas mídias televisivas e virtuais por meio da contratação de técnicos da área comunicativa responsáveis, além de exigir a citação de fontes confiáveis prévias à divulgação e publicação de conteúdos, a fim de reduzir, desse modo, a difusão de notícias falsas, promovendo uma maior segurança informacional no Brasil e assegurando, por esse viés, a Constituição Cidadã vigente no país.