No seriado de televisão americana Grey’s anatomy, o hospital onde as personagens trabalham sofre um ataque cibernético, que afeta todos os recursos tecnológicos e coloca em risco a vida de dezenas de pacientes. Apesar de se situar dentro das telas, a realidade não se distancia muito. Ataques de hackers são gradativamente mais noticiados e a falta de profissionais capacitados para a segurança de informações no mundo globalizado preocupam os governos e empresas. Com a revolução tecnológica, a partir da década de 1960, o número de informações trocadas na rede aumentou de forma repentina. No entanto, antes disso, a segurança dessas já preocupavam os governos, na segunda guerra por exemplo, matemáticos civis foram recrutados pelo exército dos aliados para criptografar mensagens. Em consequência da globalização, o acesso à informação se tornou mais fácil, em consonância com o aumento na dificuldade de protegê-las. Com isso, a procura por profissionais capacitados e especializados no combate à ataques cibernéticos também se torna mais recorrente. No entanto, de acordo com o Relatório Anual de Segurança de 2014 da Cisco, uma carência de profissionais que já ultrapassa a casa do milhão e assola o mundo como um todo, enquanto as ameaças gerais e a vulnerabilidade dos sistemas aumenta desde 2012. Tendo em mente que ataques como o retratado pelo seriado ocorrem de forma paulatinamente maior em todo mundo e em escalas variadas, o Governo Federal deve agir, iniciando campanhas com palestras escolares que mostrem a importância do trabalho de assegurar dados. O Ministério da Educação, por sua vez, deve tornar mais acessível a oportunidade de cursar faculdades como a de Ti, no intuito de atrair mais pessoas para a área, enquanto revisa e melhora os próprios cursos, se adaptando para as ameaças atuais. Com a divulgação ampla da necessidade de especialistas na área, a boa especialização e remuneração, o déficit de profissionais deve ser suprido no Brasil ao decorrer dos anos.