Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A questão da segurança da informação em tempos de globalização

Redação enviada em 23/03/2018

Sedimentada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, mediante o artigo três, pontua que todos têm direito à liberdade e à segurança pessoal. Todavia, o exacerbado desrespeito à essa norma e o déficit de segurança de informação impossibilitam que uma significativa parcela populacional não experimente, fora da teoria, esses direitos. Com efeito, é incontrovertível que a tecnologia modifica e evolui as relações administrativas, comunitárias e financeiras, contudo, pode se tornar uma ferramenta para práticas tecnológicas ilícitas e bloquear a liberdade empresarial e social. Preliminarmente, a falta de segurança social, principalmente na nova ordem mundial - mundo globalizado - afeta a “liberdade empresarial” e proporciona práticas tecnológicas incoerentes. Nesse vértice, a boa reputação, o lucro progressivo e o alto índice de clientes , ou seja, liberdade de empresas, é um fator inversamente proporcional a falta de segurança informacional. Exemplificadamente, a empresa XP Investimentos sofreu um ataque criminoso virtual e perdeu dados e informações sigilosas de clientes, obtendo um prejuízo de 500 mil reais .Desse modo, o vazamento dessas informações teve como resultado a perda de clientes, prejuízos financeiros e má reputação. A Consequência disso resume-se numa não inserção da empresa no mercado globalizado e possível retirada da participação no PIB brasileiro, pois a liberdade empresarial dela é perdida e induz crises monetárias que, em alguns casos, não são resolvidas. A posteriori, a norma Magna vigorada pelo terceiro artigo, muitas vezes, é violada, desbastando a liberdade informacional social. Nesse contexto, o filósofo francês Jean-Michel Besnier, pontuou que com a globalização e consequente avanço da tecnologia os seres humanos , pouco a pouco, perdem sua autonomia relacionada aos processos sociais que, por conseguinte, envolvem aspectos financeiros e muitas vezes não se dão conta disso. Nesse vértice, parcelas populacionais, em alguns exemplos, têm a proteção informacional perdida por intermédio de “phishings” (e-mails falsos) e vírus que cibercriminosos usam para enganar e extrair números de contas bancárias, CPF e informações pessoais. Convém lembrar que, enquanto o déficit de segurança e a inexistência de cautela frente às mensagens falsas existir, a questão da segurança da informação na moderna ordem mundial será impossibilitada. Impende, pois, que a progressividade da liberdade empresarial e social deve, por intermédio da segurança informacional, ser alcançada. Sob essa conjectura, a Agência Lupa - pioneira em “fact-checking”, isto é, verificação de fatos, no Brasil, aliada ao Governo Federal, deve gerir o Programa de Circunspecção Virtual (PCV), através da contratação e capacitação de profissionais, por cursos avançados de informática, com o intuito de monitorar periodicamente os sistemas das empresas mais vulneráveis ao ataque hacker e garantir a extinção deste. Por mais, o P.C.V., pode fortificar a segurança informacional populacional por meio da propagação de instruções inerentes à verificação dos e-mails falsas, como a ratificação da fonte, da existência do autor, da linguagem e do conteúdo aos cidadãos, com o objetivo de garantir que as informações confidenciais sejam mantidas, promovendo a liberdade pregada por Michel.