Na década de 1960, o teórico da comunicação Marshall McLuhan, ao observar o desenvolvimento dos meios de comunicação, criou o conceito de "Aldeia Global". Segundo o pensador, a internet aproximaria pessoas de diferentes culturas e etnias, atravessando barreiras físicas. Entretanto, na era digital, a ausência de pessoas capacitadas para exercer a segurança da informação é prejudicial à população e, consequentemente, ao país. Em primeiro plano, no mundo virtual, existe uma grande facilidade de exposição sobre os dados pessoais. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman- em sua obra "Modernidade Líquida"- vigora hoje, na pós-modernidade, uma relação de segurança e liberdade. Nesse sentido, o indivíduo ao cadastrar-se em alguma rede social, como o Facebook, usufrui de sua liberdade, porém abdica de sua segurança em sociedade, haja visto que estará colocando na rede suas informações pessoais. Nesse contexto, o diálogo entre as empresas de comunicação e Estado é a medida que se impõe. Em segundo lugar, auxilia na manutenção do controle da geopolítica por determinados países. No final do século XX, a União Soviética perde a Guerra Fria para os Estados Unidos devido ao desenvolvimento de novas tecnologias por parte dos americanos, sendo o primeiro país a atingir a Revolução Técnico-Científica. Dessa forma, o investimento em pesquisa passou a ser sinônimo de crescimento. Todavia, vários países não tiveram acesso a esses ilustres mecanismos e, consequentemente, foram alvos de monitoramento por outras nações, assim como ocorreu a espionagem do governo Obama durante o mandato da Dilma. Fica claro, portanto, que o investimento em segurança da informação é uma medida necessária. Assim, a ONU deve estender o seu conselho de segurança à internet, a fim de impedir novas espionagem. Ademais, as redes sociais devem criar tutoriais informando a necessidade de cada informação pedida no momento do cadastro.