Com o advento da Revolução Tecnocientífica Informacional, em meados do século XX, o mundo passou por significativas mudanças nos meios de comunicação. Ademais, infelizmente, nos dias atuais há muita falta de segurança no que tange à informação, seja pela ineficácia das leis, seja por carências profissionais dessa área. Nesse sentido, a insegurança da informação torna-se uma problemática em pleno século XXI. Concomitantemente, justifica-se tal impasse por meio do interesse capitalista da sociedade hodierna, e não como um problema apenas de países menos abastados. Porquanto, muitas vezes, o que leva um indivíduo a buscar informações alheias está ligado a interesses econômicos, como nos EUA, os quais espionam muitos países com a justificativa de combater o terrorismo. Dessa forma, a insegurança informacional permeia todo o globo e cabe ao poder público de cada nação desenvolver medidas que garantam a segurança desse direito. Observa-se que a inoperância das leis colabora com o problema. Uma vez que, no Brasil, a punição não é tão rigorosa e isso leva os indivíduos a acessar informações alheias no ciberespaço e esse acesso vai desde conversas confidenciais em redes sociais até o acesso a contas bancárias e informações políticas, como o grampo telefônico do ex-presidente Lula, no ano de 2016. Diante disso, a ausência de leis punitivas no país, faz com que a insegurança seja tratada como um problema corriqueiro no mundo globalizado. Além disso, a carência de profissionais capacitados faz com que a segurança seja ainda mais precária. Em vista disso, observa-se que após a globalização, o mundo se tornou uma verdadeira aldeia global e os meios de comunicação uma extensão do ser humano, como outrora afirma Marshall McLuhan, a partir desse raciocínio, torna-se evidente que a grande gama de informações é análoga a uma função crescente e a segurança dessas informações atua como uma função decrescente. Desse modo, o direito à informação e à segurança são violados, fato que transgride as normas da Constituição Cidadã. Torna-se evidente que, o aumento exponencial do volume de informações na sociedade atual é acompanhado da involução da segurança. Faz-se necessária, portanto, uma ação participativa, em que o Poder Legislativo crie mais leis que possam resguardar o direito à segurança das informações, tais como medidas punitivas até sentenças prisionais àqueles que não respeitarem a legislação, cabe, ainda, à esfera executiva, com o Ministério do Trabalho, oferecer um maior número de vagas de emprego às pessoas capacitadas em segurança, as quais possam atuar desde a segurança nas redes sociais até a segurança de informações políticas. Estará garantido, assim, ao Brasil as ferramentas imprescindíveis para a evolução da segurança da informação.