A discussão sobre a segurança da informação se faz presente na sociedade, passando por diversos momentos, como o ataque à Xbox Live e à PSN em 2011 e em 2016. Com a globalização, empresas enfrentam um grande desafio com criptografias de dados e criação de sistemas de seguranças efetivos. O advento da tecnologia no século XXI trouxe consigo inter-relações globais e possibilidade mercantil internacional para qualquer empreendedor, mas, também, trouxe roubos e insegurança virtual. Em 2014 houve a divulgação de relatórios de empresários da Sony e filmes vazados. Praticantes desses crimes são chamados de “crackers”, os quais buscam invadir sistemas de segurança das empresas e roubar informações privadas ou, até mesmo, furto de criptomoedas, como Bitcoin e Ethereum. Como analogia às mutações de vírus biológicos, metadados piratas são classificados como “vírus”, sempre modificando a sua estrutura para infectar sistemas. Segundo Jean-François Lyotard, o meio técnico-científico-informacional busca a venda exacerbada de informações. Nesse contexto, há uma grande quantidade de linguagens de dados e criptografias sendo desenvolvidas a todo momento, impossibilitando o desenvolvimento de um sistema blindado a qualquer tipo de programação. Ademais, um importante fomentador desse problema é a capacidade técnica dos programadores, porque é de grande importância o conhecimento das várias linguagens criptográficas, dificultando o processo de formação desses profissionais Infere-se que as mutações dos “vírus” são, portanto, grandes dificultadores da defesa virtual. Desse modo, para facilitar o desenvolvimento de proteção virtual faz-se necessário a criação de um acordo global viabilizando o monolinguismo digital, partindo a iniciativa dos maiores polos tecnológicos do mundo, como o Vale do Silício, Japão, Taiwan e Coréia do Sul.