O mundo globalizado gera para os indivíduos um aumento significativo da entrega de suas informações pessoais e comerciais, já que a tecnologia, por facilidades e maior alcance, exige categorias infinitas de caracterização do indivíduo, seja diretamente pelo Estado, ou indiretamente pelas relações horizontais entre particulares, por questões de economia, de compras, documentais, entre outras. Ocorre que, por essa gama de informações prestadas diariamente, nascem meios de segurança falíveis e insuficientes para assegurar ao indivíduo a incomunicabilidade de seus dados aos hackers ( pessoas que se dedicam a obter, e modificar, aspectos internos dos dispositivos tecnológicos, e seus programas) , estes que se atualizam constantemente, aumentando diariamente a taxa de crimes cibernéticos para a população. Com o aumento significativo dos crimes tecnológicos, recentemente foram publicadas, no Brasil, legislações de segurança à informação, bem como especificações da punição dos responsáveis pelas invasões cibernéticas. No entanto, verifica-se que as atualizações dos criminosos são constantes, fazendo com que o Estado não suporte tamanha insegurança, vez que não há investimentos estatais, tanto pela educação, quanto pelas necessidades profissionais de capacitação. Assim, faz-se necessários investimentos educacionais e profissionais, de modo que surjam oportunidades operacionais e técnicas para indivíduos que tenham interesse nessa área de atuação, já que o amparo legislativo não suporta a globalização intensa do mundo, deixando as medidas repressivas estatais à margem da defasagem.