Título da redação:

O contra-ataque.

Proposta: A questão da segurança da informação em tempos de globalização

Redação enviada em 28/02/2018

A questão da segurança da informação vem sendo bastante discutida em âmbito mundial após a intensificação de ciberataques – no ano de 2017 - em que tinham como alvo ambientes de rede governamentais com objetivo de desestabilizar, política e economicamente, a maior quantidade de países. No Brasil não foi diferente. A página da Presidência da República, Senado Federal e, inclusive, o IBGE foram atingidos em cheio por atos criminosos por meio das chamada “pichações virtuais”. O mundo globalizado tem mostrado sua face mais obscura e urge achar qual o melhor método de conscientização coletiva do problema e quais métodos mais válidos de proteção virtual. Em primeiro lugar, é certo que todos os atos criminosos executados por intermédio da internet são bem-sucedidos, em grande ou larga escala, e os governos têm contra-atacado massivamente. Aliás, caso não houvesse medidas protetivas, os países sucumbiriam economicamente mostrando, portanto, que é mister que medidas defensivas como essa seja intensificada para o bem geral. Visto isso, eis a questão : cabe somente aos governos defenderem seus próprios interesses ou a educação e a informação da população seria uma solução viável para diminuir o poderio devastador de crimes cibernéticos ? O cidadão comum, que está conectado 24h, e utiliza de uma maneira cada mais frequente o método de compras on-line, incluindo operações bancárias de grande importância, está cada dia mais vulnerável a terem seus dados sigilosos roubados, como senhas de cartão com seu respectivo código de segurança, dados residenciais, cadastro de pessoa física, dentre outros. O que se verifica claramente é que a sociedade vive um momento de euforia em vista de tanta facilidade que os tempos modernos oferecem e estão leigas no quesito segurança da informação. Pouco é falado e explorado sobre como proteger dispositivos eletrônicos pessoais de invasões. O mundo globalizado gerou praticidade e o que menos se vê é a mentalidade dos indivíduos progredir no que se refere a salvaguarda de seu bem mais precioso – a privacidade. Analisando todos esses aspectos, é necessário, portanto, investimento na área da educação a começar pelos indivíduos da mais tenra idade. Deve haver um engajamento do Governo Federal, por meio do Ministério da Educação, para efetivar um plano que envolva a abordagem sobre o tema em questão – seminários e palestras -, nas escolas de ensino fundamental e médio. Além disso, ao terceiro setor – setores da sociedade que se unem a fim de um interesse comum - , caberia a função de alertar o restante da população utilizando como método a mídia televisiva, o rádio e as redes sociais. Com tudo isso, certamente os criminosos irão, paulatinamente, perder força e território nesse ambiente virtual que hoje traz muita hostilidade a todos.