A internet é a ferramenta tecnológica que melhor representa a modernidade. Nesse meio, as informações movimentadas diariamente auxiliam na vida do homem contemporâneo. No entanto, nota-se que a segurança no mundo virtual ainda é falha, pois muitos conteúdos que transitam através das redes podem impactar negativamente na vida do ser humano. Primeiramente, percebe-se que a falta de uma legislação específica para controle de informações virtuais é grande responsável pela insegurança informacional. Nos locais onde a lei exige que as empresas se mantenham seguras contra invasões, com risco de serem punidas caso não cumpram com as determinações legais, as redes são ininterruptamente controladas e profissionais especializados em segurança cibernética são encarregados desse controle. Nesses países, os bancos de dados são praticamente invioláveis e os conteúdos permanecem, assim, seguros. Como exemplo relevante dessa situação, os Estados unidos são considerados um dos países, na atualidade, mais confiáveis para o armazenamento de informações, justamente por possuir uma legislação bastante rigorosa quanto a essa questão. Por outro lado, no Brasil, a ausência de exigências constitucionais quanto a esse tipo de segurança reflete na sua atual posição dentre os lugares mais vulneráveis do mundo a ataques criminosos virtuais. Em consequência do que fora supracitado, a insegurança virtual tem impactos negativos para o homem inserido no mundo globalizado. Em um contexto no qual os maiores representantes da globalização são a bolsa de valores e o capital especulativo, a frágil segurança cibernética de um país pode significar um problema, pois os grandes investidores não tem confiança em investir dinheiro em locais vulneráveis a roubos de dados. Com efeito, o impacto na economia desses locais é alto, resultando em aumento das taxas de inflação e do desemprego. Face a isto, o poder de compra dos cidadãos diminui drasticamente, gerando, dessa forma, vários prejuízos sociais e abalando a qualidade de vida da população. Fica claro, portanto, que a segurança da informação deve ser devidamente controlada por uma legislação rigorosa, para que um estado de vulnerabilidade não seja alcançado e não impacte na qualidade de vida do cidadão. Além do aspecto legal, as autoridades federais, juntamente com as empresas, devem estimular a produção científica na área de tecnologias da informação, por meio de incentivos e patrocínios às pesquisas nas universidades. Dessa maneira, extingue-se a insegurança informacional.