No limiar do século XX, a Revolução Técnico-Científica inaugurou a Era da Informação e possibilitou a integração global de empresas, órgãos corporativos e de uma sociedade como um todo aos meios de comunicação, influenciando o mercado e o fluxo informacional em tempo real. Nesse contexto, apesar da globalização otimizar a vida do usuário, dois aspectos fazem-se relevantes: a segurança eletrônica e a mentalidade sobre o uso consciente de novas tecnologias. (6 linhas na folha) É importante enfatizar que o modo consumista vigente, moldado pelas leis de mercado, possui papel protagonista no constante crescimento da era digital. Diante disso, mesmo com o considerável aumento de sensores e aplicativos, segundo dados do Cisco, há uma carência de profissionais qualificados no âmbito de proteção ao serviço operacional, tornando-o para o cliente um investimento alto, o que acarreta em uma segurança vulnerável. Tal realidade demonstra que o conhecimento da população acerca dos perigos causados pela internet é irresponsável e promove grandes impactos sociais. (8 linhas na folha) Em decorrência disso, um indivíduo que não obtém sistemas originais, atualizados e que se utiliza de fontes não confiáveis pode ficar suscetível à agentes maliciosos que lucram com vendas de informações ilícitas. Riscos esses, não se limitam ao setor privado. Enquanto nas empresas os prejuízos são de ordem financeira, em hospitais e agências governamentais, o que está em jogo são os dados e privacidade de milhares de cidadãos, sem contar o risco de vida também, a citar do ataque cibernético no Hospital de Câncer de Barretos, que segundo o jornal VEJA teve que suspender 3 mil consultas e exames por conta de invasores que exigiram o resgate em “bitcoins” para desbloquear os sistemas. (9 linhas na folha) É evidente, portanto, que esse desafio requer atenção, uma nova mentalidade, discussões e busca de soluções em segurança. Então, faz-se necessário que o Ministério da Educação amplie vagas nos cursos voltados para novas tecnologias com a finalidade de não faltar profissionais qualificados na área e baratear custos, tendo em vista sua importância no mundo globalizado. Assim como, é importante que a mídia em conjunto com empresas e escolas possam passar orientações de tecnologia da informação para a sociedade por meio de palestras, comerciais e ‘’workshops’’. Assim, alcançar-se-á uma sociedade protegida de crimes onlines. (7 linhas na folha)