“Paranoia ou mistificação?”. A frase de Monteiro Lobato reflete a preocupação da sociedade quanto às informações pessoais fornecidas em sites considerados “seguros”, mediante os casos divulgados sobre crimes cibernéticos e a venda de informações. O processo de Globalização, iniciado no fim do século XX, acarretou em uma série de benefícios para a sociedade, mas proporcionou efeitos colaterais. Possibilitando, por um lado, a interligação de países, internacionalização da produção com a expansão das multinacionais e a rápida circulação de informações; essa gerou também, a partir da aceleração do desenvolvimento tecnológico, o início dos ataques pessoais ou a empresas, evidenciando uma necessidade de adaptação da sociedade a uma nova realidade, com a sanção de leis que incluíssem crimes cibernéticos. Com o avanço do hackeamento na rede, tornou-se imprescindível às grandes empresas a procura de recursos que garantissem aos usuários proteção das informações pessoais, com sistemas de segurança sofisticados que continuassem mantendo o controle da web. Porém, a contínua evolução de programas especializados na quebra de sigilos torna a população usuária mais vulnerável. Apesar da garantia fornecida por redes sociais. Sistemas bancários e lojas virtuais, as iniciativas pessoais da sociedade em busca de proteção de informações possuem justificativas. Todavia, essa guerra cibernética tende a evoluir com o passar dos anos devido à constante atualização tecnológica no mundo, e para garantir a ordem na rede será necessário o incentivo à qualificação profissional e à atuação na área da segurança da informação, além de um maior incentivo na conscientização da população quanto ao fornecimento de dados, tanto pessoais quanto bancários, a sites e fontes desconhecidas.