Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A questão da Reforma do Ensino Médio

Redação enviada em 16/04/2017

No ano de 2017, a reforma do Ensino Médio foi aprovada como uma medida provisória pelo Senado. Tal medida teve grande repercussão, tendo que, - em 2016 – esse projeto foi amplamente questionado pelo corpo docente e discente, gerando ocupações de escolas e inquietação nas redes sociais, que foram formas de protesto contra a PEC 241 e a mudança do ensino médio. A medida com características neoliberais visa melhorar o ensino fazendo com que o aluno, a partir do segundo ano do ensino médio, só possa escolher uma área do conhecimento para se aprofundar, são elas: linguagens, ciências humanas, ciências a natureza, ensino técnico e matemática. A carga horária (que sofrerá um aumento gradual de 800 horas para 1400 horas) será dividida, 60% do currículo será ocupado pelas matérias obrigatórias de acordo com a Base Nacional Comum Curricular e 40% será preenchido com a área que o estudante optar, o que gera questionamentos a respeito do que acontecerá com as carreiras que exigem mais de uma área do conhecimento. A reforma apresenta muitas falhas em sua elaboração. Segundo ex-ministros da educação essa atitude pode piorar bastante as lacunas da educação brasileira – repleta de exclusão e desigualdade – já que uma das medidas dessa reforma é a flexibilização do currículo discente, o que pode fazer com que alguns estudantes tenham mais opções sobre a área de atuação. Apesar disso, o Ministério Público não obriga as escolas a oferecerem todas as ênfases de conhecimento, logo, pessoas que dependem de uma instituição de ensino por causa de bolsa, proximidade, falta de meio de transporte, condição financeira vão ter que escolher as áreas que a escola dispõe. Diante do que foi exposto, o Ministério da Educação deve preocupar-se em oferecer oportunidades iguais para todas instituições de ensino e fazer votações, online ou não, sobre novas propostas para otimizar o ensino médio. A população deve fazer manifestações e campanhas para que a educação seja menos elitizada e para que esse tipo de reforma tenha participação do cidadãos. Como foi dito por Immanuel Kant: “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”.