Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A questão da Reforma do Ensino Médio

Redação enviada em 16/04/2017

Diante do cenário em que o Brasil vive, com baixo índice de escolaridade e educação extremamente precária, melhorias na educação são sempre bem-vindas, tal como a reforma do ensino médio proposta, recentemente, pelo Governo Federal. A recente medida provisória trouxe consigo muitas críticas, principalmente, por a mesma abordar mudanças rigorosas que divergem de qualquer outro sistema de ensino em uso no exterior, sistemas esses, que funcionam perfeitamente. A modificação propõe mudanças na carga horária, atualmente, 800 horas anuais, futuramente, 1400 horas anuais, além disso, existe a possibilidade da não obrigatoriedade de algumas disciplinas, entre elas, a Sociologia e a Filosofia, disciplinas importantíssimas, pois desenvolvem modo de enxergar as coisas, ampliando a cosmovisão de quem as estudam. Nesse contexto, a remoção dessas disciplinas acarretariam em uma sociedade com comportamento pueril, sem reflexão e senso crítico, dessa forma, pessoas sem essas qualidades, são facilmente manipuladas, sendo esse, o almejo de qualquer político com más intenções. Por conseguinte, e com base em informações já arroladas, percebe-se que é imprescindível uma reforma no sistema, contudo, o atual projeto de reforma, está longe de ser o ideal, visto que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1,3 milhão de jovens de 15 a 17 anos abandonam os estudos, isso prova que, simplesmente aumentar a carga horária e retirar algumas disciplinas, além de outras pequenas mudanças, não reverteria este quadro. Portanto, em primeiro lugar, é necessário, desde a mais tenra idade, despertar o desejo de estudar nas crianças, instigá-las a adquirir o hábito de ler e escrever, livros infantis, fábulas, histórias em quadrinhos, fariam isso perfeitamente, pois a criança precisa entender que, no mundo em que vivemos, conhecimento é fundamental, só assim, ela aguentaria passar 1400 horas na escola todos os anos. Em segundo lugar, mas não menos importante, melhorar o acesso à educação, o governo tem em seu bojo, priorizá-la, através da construção e reformação de escolas, assim como, melhorá-las como um todo, dessa forma, reformas adicionais no sistema de ensino, como acrescentar matérias, ao invés de removê-las, assim como aumentar a carga horária, seriam extremamente aceitas pela sociedade.