Na Roma Antiga a educação era restrita às elites, atualmente, ela é um direito de todos, mas as desigualdades ainda persistem. Por isso o governo autorizou a Reforma do Ensino Médio, no entanto, ignorou futuras mudanças da escolha da profissão e a patologia social gerada pela retirada da filosofia da base curricular. Essa reforma proporciona aos adolescentes escolher as matérias estudadas no ensino médio de acordo com a faculdade desejada, porém, no ensino fundamental, há pouca noção de física, química, filosofia. Ocasionalmente uma futura mudança de ideia será inviável, pois o aluno não poderá trocar de matéria, assim continuará um trajeto que não lhe agrada mais. Em relação à eliminação da filosofia da base curricular, nota- se que, no Brasil, essa disciplina era uma forma de impor a doutrina, trazida de Portugal, pelos jesuítas. Após muitos movimentos, hoje ela visa à libertação de uma ideologia-dominante, sua retirada das escolas prejudicaria a construção critica da sociedade e facilitaria a alienação politico- social. Sendo assim, para a melhor eficácia desse novo sistema, o Ministério da Educação deve investir na implantação de oficinas de profissões no ensino fundamental e agregar à ele, a partir do oitavo ano, uma introdução das matérias exclusivas do ensino médio. Desse modo haverá acesso à filosofia e mais conhecimento sobre as faculdades e matérias estudadas por ela, tornando a escolha mais segura.