O filósofo grego Aristóteles acreditava na educação como forma de preparar o indivíduo em sociedade. No Brasil, a proposta de reforma do ensino médio que prevê a flexibilização das disciplinas na grade curricular e o aumento da carga horária de 800 horas para 1400 horas anuais, tem dividido opniões. Enquanto alguns acreditam na maior inserção do estudante no mercado de trabalho após o ensino médio, outros acreditam no aumento da desigualdade entre escola pública e particular. Segundo a OCDE -organização para cooperação e desenvolvimento econômico -o Brasil ocupa a 60ª posição em um ranking mundial que avaliou o nível de educação em 76 países. De acordo com o texto aprovado no congresso, o ensino integral seria implantado de forma gradual, não obstante faltam estruturas nas escolas -principalmente as públicas- para que o ensino ganhe mais qualidade e ofereça conforto aos alunos para tal adoção. Além disto, as escolas particulares oferecem maior estrutura para a mudança, aumentando a desigualdade entre entre esses âmbitos escolares. Ademais, uma perspectiva positiva é a implementação do ensino técnico no currículo. Dessa forma, com o aumento da oferta de cursos profissionalizantes, aumenta a chance já em curto prazo de o aluno conseguir vagas qualificadas e com salários bons. Uma vez que há vários estudantes que largam os estudos ou deixam-o em segundo plano para trabalhar e se sustentar. Infere-se, portanto, que o método educacional vigente precisa de mudanças para que se torne mais eficaz, para que isso ocorra há a necessidade de um equilíbrio nas propostas apresentadas. O governo deve investir na infraestrutura das escolas públicas com a criação de bibliotecas e laboratórios de ciências para que seja ampliada a didática escolar. Outrossim, o ministério da educação (MEC) deve manter a obrigatoriedade das disciplinas atuais, como filosofia e sociologia que permite o aumento do senso crítico.