Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A questão da Reforma do Ensino Médio

Redação enviada em 04/04/2017

O sistema educacional brasileiro necessita há anos de uma reforma que venha a mudar modelos estabelecidos desde o século dezenove, de forma que venha a solucionar problemas como por exemplo a péssima formação dos alunos e capacitação dos professores. A proposta de reforma do Ensino médio apresentada pelo governo em setembro de 2016 elimina a obrigatoriedade de estudos das ciências sóciologia e filosofia, logo, o aluno pode optar entre estudar ou não essas matérias, o que é preoculpante para a sociedade brasileira pois, essas estimulam a refelexão do indíviduo acerca da próprica condição na qual se encontra, sendo portanto de fundamental importância dentro do ensino e principalmente na formação dos cidadãos, essa situação se assemelha ao que o filosofo Paulo Freire aponta como educação bancária, pois o professor apenas deposita o conhecimento e não estimula o aluno ao debate e a crítica dentro de sala de aula. Somado à isso, a nova reforma aumenta a carga horária dos estudantes de 800 horas anuais para 1400 horas, assim, todo o contéudo do ensino médio, antes ministrado em 3 anos, é concluído em 1,5 ano, ficando o restante a críterio do aluno. Com isso, o aumento da carga hóraria requer mais profissionais trabalhando, desse modo o governo terá que investir na contratação de mais docentes, além de arcar com gastos para manter os alunos em hórario integral. Porém, a ausência de professores e os baixos salários oferecidos a esses já são problemas enfrentados no Brasil, nesse caso a reforma irá agravar essas questões. Assim, a reforma do ensino médio não reduz os problemas educacionais encontrados no Brasil, neste caso, o que deve ser implantado é uma reforma estrutural, modificando primeiramente a formação dos docentes, que se encontra defazada, preparando-os para execer sua função de modo efetivo dentro das escolas. Aliado à isso, o governo tem o dever de debater a reforma dentro do parlamento antes de impor-lá. Por fim, as questões sociais devem sobrepor os interesses comuns dos políticos, logo, a reforma tem que ser benefica para a sociedade em geral, não apenas no aspecto produtivo, a fim de que, a educação oferecida forme bons cidadãos e profissionais competentes para o convívio em sociedade.