A reforma do ensino médio nasce como projeto sócio-cultural de mudanças necessárias no ambiente escolar, com vistas ao desenvolvimento de possibilidades formativas curriculares inovadoras que contemple, momento atual, as necessidades emancipatórias do alunos e econômica da sociedade brasileira. O ambiente escolar deve passar por transformações que estimulem os alunos à permanência na escola, e essencialmente, deve contribuir com a redução da sua evasão. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) demonstrou que, em 2011, 62,2% dos jovens de 18 a 24 anos encontravam-se fora da escola. E isso será solucionado com currículos atualizados, valorizando conhecimentos gerais e específicos com preparação para exercício de cidadania como indica a própria Lei de Diretrizes da Educação (LDB). Dados da ONG Todos pela Educação demonstrou que em 2015, apenas 7,3% dos alunos tiveram a nota satisfatória em Matemática em relação 9,3% do dado anterior, mesmo com investimentos sendo dobrado, demonstrando um ensino desestimulante. Ao passo que o aumento do número de horas na carga horária proporcionará, com reforma atual, uma Educação profissional voltada para o campo de trabalho, refletindo assim nossa economia. O estudo de disciplinas que melhor atraem ao aluno favorece ao aprendizado. O modelo exitoso pode ser comprovado com os dados do Estado do Pernambuco divulgados na mídia sobre o ensino integral. Tudo isso favorece a inserção social do jovem no campo de trabalho. Está inserido no contexto o pensamento de Anísio Teixeira que a Educação deve está voltada para o desenvolvimento(...) com ênfase em tarefas materiais morais(...) Diante do exposto, conclui-se que as reformas curriculares do ensino médio proporcionam ainda mais a emancipação humana do aluno como cidadão, tornado o ensino médio mais atrativo, através da transformação do sujeito e com sua inserção social no campo de trabalho. A supervisão pedagógica efetiva e os incentivos financeiros do poder público serão preponderantes para universalização exitosa.