‘’O ser humano é aquilo que a educação faz dele’’. A frase do filosofo Immanuel Kant revela o poder que o conhecimento traz para a transformação da sociedade, pois o ser humano muda a mesma. No entanto, os conflitos que a reforma do ensino médio trouxeram, põe em questão o futuro da educação brasileira. A reforma do ensino médio tramitada pelo Governo Federal, veio ao conhecimento público rodeada de polêmicas. Uma delas, é que a reforma foi construída sem a opinião dos estudantes, os mais afetados pela mesma. Essa atitude do Governo, teve consequências diretas como a ocupação de várias escolas pelo Brasil por estudantes, que queriam ser ouvidos. Revelando que o aluno está preocupado com seu futuro educacional e deve ser questionado sobre o mesmo. Além dessa problemática, a reforma quando colocada em prática passará por problemas estruturais. Um ambiente limpo e organizado faz o aluno sentir-se acolhido, no entanto, dados da Fundação Victor Civita revelam que duas a cada dez escolas estão depravadas. Esses fatores resultam na evasão escolar de 13,2% o que corresponde a pouco mais de um milhão de alunos, concluindo-se que antes de uma reforma constitucional deve-se haver uma reforma estrutural. Dados os argumentos, é observado que a reforma do ensino médio deveria ter sido discutida com os alunos. Visto isso, faz-se necessário mesmo que tardio, debates do Ministério da Educação com os alunos sobre seu futuro educacional, resultando em uma compreensão maior dos estudantes sobre a reforma. Além disso o Governo Federal em conjunto com o Ministério da Educação deve fazer investimentos massivos em estrutura. Esses fatores podem levar a uma menor evasão escolar e melhoria do ensino médio para recebimento da reforma.