Mesmo após a conquista da independência do Brasil em 1822, o país continua em uma constante luta pelo seu progresso e desenvolvimento, um exemplo disso é a atual proposta de reforma no ensino médio lançada pelo governo. Tal providência gerou grandes divergências de opiniões, uma vez que acarreta tanto pontos positivos quanto negativos. Entre as suas particularidades podem-se destacar a flexibilidade do currículo estudantil e o aumento da carga horária anual. Essa medida provisória tem como um de seus princípios a determinação de matérias obrigatórias pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e a opção de escolha do estudante acerca das outras disciplinas, de acordo com a profissão que deseja seguir. Apesar da diminuição dos conteúdos excessivos ao decorrer do ensino médio, existe também o desnivelamento de conhecimento entre os alunos, uma vez que só poderão escolher uma entre as quatro áreas do conhecimento, além da formação técnica e profissional. Outra mudança a ser avaliada é o aumento da carga horária anual de 800 horas para 1,4 mil horas, segundo o Ministério da Educação (MEC). Tal alternância terá como consequência a implantação de um sistema de ensino integral no Brasil, o que auxiliará no reforço escolar das matérias. Outro ponto a ser analisado é o aumento excessivo e repentino desse valor, o que poderá gerar desgastes físicos e mentais tanto para os alunos, que ao final do dia estarão exaustos, quantos para o os professores. Portanto, percebe-se que o reflexo dessa reforma afetará fortemente o sistema educacional brasileiro, no entanto, a questão a ser discutida é se os efeitos serão positivos ou negativos. Já dizia Immanuel Kant “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”, portanto, é necessário que haja uma reavaliação dessas medidas por parte do MEC juntamente a BNCC. Da mesma forma, a população deve ter participação direta nos ajustes necessários para uma carga horária anual satisfatória e um currículo estudantil mais adequado, e assim a educação brasileira poderá progredir cada vez mais.