Em 2016, no início da gestão presidencial de Michel Temer, foi criada a Medida Provisória (projeto indicado pelo presidente que tem peso de lei, mas precisa ser aprovado pelo Congresso) de número 746, que propunha a Reforma do Ensino Médio do Brasil. Como sugerido nessa medida, com a reforma os estudos seriam baseados nas áreas de linguagens e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, ciências humanas e sociais aplicadas e formação técnica e profissional; as escolas teriam a obrigação de oferecer ao menos uma dessas áreas do saber; as disciplinas de filosofia, sociologia, educação física e artes não fariam parte da base curricular nacional e as escolas de tempo integral tomariam conta de nosso cenário educacional. Com relação aos benefícios advindos de sua aprovação, é possível salientar o foco que seria dado às habilidades individuais dos estudantes, através dos cursos técnicos (que proporcionam maior preparo para o mercado de trabalho), e a permanência do indivíduo no ambiente escolar por mais tempo, o que impediria seu contato com a criminalidade das ruas. No tocante aos prejuízos que poderia causar, é preciso citar a grande chance de fracasso em sua implantação (por conta da estrutura enfraquecida e despreparada da Educação do país) e a desvalorização de certas ciências e do preparo dos professores, que não necessitariam de diplomas, mas sim de experiência para lecionar (o que não valeria para os docentes de linguagens e matemática, pois esses precisariam de formação acadêmica). Buscando desenvolvimento e modernização do Ensino do Brasil, foi criado um plano de reorganização educacional para a nação. Entretanto, há necessidade de que se pondere a respeito dele, pois o momento atual não é favorável a uma renovação tão impactante.