Título da redação:

Novos futuros

Tema de redação: A questão da Reforma do Ensino Médio

Redação enviada em 11/10/2017

O desenvolvimento de um país está diretamente relacionado com a educação e especialização da sua população para atender às necessidades geradas pelo processo de crescimento. No Brasil, após um período de crescimento econômico e investimentos na educação, um novo desafio está posto: incentivar a formação de técnicos de ensino médio visando conter a evasão escolar e reduzir os índices de marginalidade. A história da educação no Brasil iniciou no período colonial com a chegada dos colonizadores e prosseguiu com a criação das Casas de Fundição e Moeda, durante o ciclo do ouro em Minas Gerais, onde era necessária uma mão de obra especializada e por consequência, um ensino especializado. Posteriormente durante a Era Vargas e o processo de industrialização do país o ensino técnico passou a ser considerado ensino médio, através da Reforma Capanema em 1941. O governo Juscelino Kubitschek para atingir o plano de metas incentivou a formação de técnicos para suprir a demanda das industrias que se instalaram aqui no Brasil. Já na década de 80, quando deixou de ser obrigatório o ensino médio/técnico, os jovens principalmente os mais pobres que não poderiam cursar uma faculdade e sem a perspectiva de uma formação deixaram de ter incentivos para a conclusão do ensino aumentando assim os índices de evasão escolar. Com isso, apesar de existirem vagas de emprego, especialistas de Recursos Humanos entrevistados na mídia alegam que não há ocupação das vagas em função da falta de especialização nas áreas demandadas. A realidade sócio-econômica, cultural e a concorrência por vagas exclui das oportunidades aqueles com menores condições e maiores necessidades básicas e como consequência apresentam-se o aumento nos índices de marginalidade, criminalidade e violência dentro e fora do ambiente escolar. Portanto, cabe ao Governo Federal através do Ministério da Educação e Cultura e também da industria e comércio em parceria com entidades sociais autônomas (SEBRAE e SENAC) e privadas (Federação das indústrias) proporcionar um aumento nas vagas de cursos técnicos para estudantes que provêm desse ensino, contribuindo efetivamente para a formação e cidadania de nossos jovens estudantes.