Recentemente, muito se tem discutido, sobre a reforma do ensino médio e sobre seus impactos nas escolas e na educação. É indiscutível, que o Brasil necessita de uma melhoria na educação, mas as mudanças propostas não se mostram como a melhor maneira de melhorar a qualidade de ensino país. A reforma pretende modificar a carga horária das aulas, a distribuição das 13 disciplinas tradicionais, a retirada das matérias como educação física, artes, filosofia e sociologia como obrigatórias e a necessidade de se ter um diploma para lecionar deixa de ser exigido. O que é preocupante, pois essas mudanças não irão surtir o efeito desejado. A ampliação de escolas em tempo integral vai causar uma notável evasão escolar, pois, além de não possuir a estrutura necessária, o custo para manter professores, alunos e funcionários na escola irão aumentar consideravelmente, tanto para as públicas como para as privadas. Ao contrário do que se acredita, os jovens não querem passar mais tempo nas escolas. De modo que é preciso melhorar a qualidade de ensino, não a quantidade. Retirar algumas matérias da grade obrigatória como educação física, pode acabar com o incentivo aos esportes, acarretando em uma população gradativamente mais sedentária. Ao eliminar filosofia e sociologia, o aluno não será mais capaz de desempenhar seu papel de questionador e ter um senso crítico na sociedade. Saber ler, escrever e como fazer contas é importante, mas não vai formar um indivíduo pensante, com a abilidade de formar uma opinião própria. Dessa forma, o Ministério Público(MP) e o governo poderiam avaliar com mais cautela a reforma. De mldo que , a carga horária continue a mesma e as matérias não sejam retiradas da grade curricular obrigatória,assim o governo teria mais disponibilidade para investir em estrutura nas escolas e incentivar mais os professores e alunos a nao desistirem dos estudos.